A maneira como muitas pessoas enxergavam o próprio trabalho foi severamente impactada em 2020. De uma hora para outra, a maioria das empresas se viram obrigadas a adotarem o home office para continuarem funcionando.
Apesar de alguns percalços e dúvidas iniciais na adaptação para o trabalho remoto (“Como vou manter contato com a minha equipe?”, “Qual é a melhor ferramenta para gerenciar o andamento dos projetos?”, “Será que conseguimos tocar a empresa, cada um da sua casa?”), no geral, a experiência se mostrou bastante produtiva.
Muitos gestores que não acreditavam nessa forma de trabalhar tiveram que reconhecer sua eficácia e, se o trabalho à distância já era uma tendência em setores como tecnologia e criatividade, ele passou a ser uma realidade presente no dia a dia dos mais diversos tipos de negócios.
É bem provável que o home office siga como uma alternativa mesmo após a pandemia de COVID-19 que atingiu o mundo nesse ano. De acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria Cushman e Wakefield, essa nova forma de trabalhar agradou 84,4% dos líderes entrevistados, enquanto apenas 15,6% não se mostraram satisfeitos.
Quando a pergunta era se a empresa pretende adotar o trabalho à distância de forma definitiva, 73,8% responderam que sim. De acordo com o levantamento, somente 26,2% disseram que retornarão ao modelo tradicional.
Sendo assim, é seguro afirmar que, em um futuro próximo, veremos cada vez menos pessoas nos escritórios, já que o funcionário terá liberdade para escolher de onde deseja trabalhar – de casa, da empresa ou até mesmo de espaços compartilhados como cafés ou coworkings.